Cuiabá: secretário nega fraude e garante entrega do VLT em 2014

21/11/2012 - Mídia News

Guimarães minimiza denúncias de supostos superfaturamento em obra e fraude em licitação

O secretário extraordinário da Copa, Maurício Guimarães, afirmou, nesta segunda-feira (19), que as denúncias de irregularidades nas obras do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT), como um possível superfaturamento por parte da empresa escolhida e uma suposta licitação de "cartas marcadas", não atrapalham o andamento dos trabalhos.

Ele assegurou que as obras do modal de transporte coletivo para Cuiabá e Várzea Grande no Mundial de Futebol estarão concluídas até março de 2014.

Nós entendemos que temos a segurança jurídica suficiente para tocar a obra. Vamos entregá-la no prazo, com certeza", disse Guimarães, numa entrevista ao RDTV, canal de TV do site RD News na web.

Quando se fala em propina de R$ 80 milhões, parece que estamos falando de 'bananinha-de-feira'.

Maurício Guimarães disse que o processo para escolha da empresa executora dos serviços do VLT foi elaborado por uma equipe de mais de 20 pessoas, entre funcionários da Secopa e da Auditoria Geral do Estado. O secretário ainda defendeu o critério que definiu a escolha da empresa para executar os serviços do VLT.

"Foi um processo muito bem feito. As pessoas olham só o preço, e não é assim. É uma licitação de técnica e preço. Nem sempre o preço mais baixo corresponde à melhor empresa. Muitas vezes, a referida empresa não apresenta as condições de prestar o serviço. Por isso, levamos em conta 70% de técnica e 30% de valor. Contratamos a melhor proposta, a empresa mais capacitada para fazer gerenciamento de obra deste tamanho", disse.

Depois de analisar a documentação técnica e valores propostos, a Comissão Especial de Licitação da Secopa julgou como a melhor proposta para a implantação do VLT o Consórcio VLT Cuiabá, composto pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida S/A Engenharia de Obras, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.. A obra foi orçada em R$ 1,47 bilhão.

Em agosto deste ano, o Estado abriu uma outra licitação, para supervisão e gerenciamento dos projetos e da execução das obras; obtenção de licenças ambientais; fornecimento e montagem de sistema de corredores de transporte em Cuiabá.

A empresa vencedora foi a que apresentou a segunda proposta mais cara, em cinco disponíveis - R$ 7 milhões a mais do que a menor oferta feita na concorrência.

O caso da suposta propina de R$ 80 milhões veio à tona após o portal UOL divulgar que o ex-assessor especial do Governo, Rowles Magalhães, afirmou que o Consórcio VLT Cuiabá pagou a quantia ao Governo para vencer a licitação.



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