24/03/2013 - Tribuna do Planalto
Com dinheiro em caixa, o governo de Marconi Perillo terá agora que acelerar os cronogramas para conseguir terminar pelo menos boa parte das obras previstas até o final de seu mandato. Dos principais projetos, o Rodovida Construção é o que aparenta estar em estágio mais avançado, enquanto o VLT ainda não saiu do papel e só ficará pronto, segundo estimativas, em 2015.
A responsabilidade das obras é da Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop). Na segunda, 18, a Tribuna entrou em contato com o órgão para obter mais detalhes sobre o cronograma de atividades de cada uma das obras. No entanto, até o fechamento da edição, o órgão não havia enviado os dados solicitados.
No Rodovida Construção, apesar do período chuvoso, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, garante em entrevistas que as obras estão dentro do cronograma. As obras dos viadutos da GO-060 e da GO-070 em Goiânia, nas saídas de Trindade e Inhumas, respectivamente, já têm movimentação.
Nos dois casos, já estão sendo providenciadas mudança da rede de energia elétrica, na retirada de arbustos e no desvio de tráfego no local, pela Agência Municipal de Trânsito (AMT). Em seguida, serão iniciadas as obras de edificação, com início da trincheira e, na sequência, a terraplenagem e pavimentação das pistas. A previsão para execução é de oito meses e o custo total das obras de R$ 20 milhões.
Por outro lado, o VLT aparenta ser o projeto com cronograma mais atrasado. Defendido com vigor pelos aliados do governador como uma solução para o trânsito na capital, a obra está orçada em R$ 1,3 bilhão, mas ainda está na fase de licitação e não ficará pronta antes de 2015.
A pressa tem explicação na necessidade do governador em mostrar obras para a sociedade, pensando em um possível cenário de reeleição em 2014. Com dificuldades administrativas e políticas nos dois primeiros anos de governo, Marconi e seus aliados têm total confiança em fazer um bom 2013 para melhorar a imagem.
Além disso, se for mesmo tentar a reeleição, Perillo só poderá inaugurar obras até o fim de junho de 2014, quando serão realizadas as convenções partidárias. A partir do momento que ele for homologado como candidato, o tucano não poderá mais participar das inaugurações.
Além da dificuldade de concluir as obras, o governo é questionado sobre a real necessidade de duas das principais obras: a do VLT em Goiânia e a reconstrução do Estádio Olímpico, que integra o projeto do Centro de Excelência. "O VLT é um desperdício de dinheiro. Tirar o Eixo Anhanguera e colocar o VLT no lugar é trocar seis por meia dúzia", argumenta o deputado oposicionista Francisco Gedda (PTN).
Entre 2008 e 2010, o parlamentar foi presidente da Metrobus, empresa responsável pelo transporte coletivo no Eixo Anhanguera. O projeto do VLT propõe justamente a substituição dos ônibus por veículos sobre trilhos, o que, de acordo com o governo, irá proporcionar maior fluidez e, consequentemente, mais rapidez nas viagens.
Para Gedda, porém, o ga nho não compensa. "É uma obra muito cara e que vai impactar pouca coisa. A solução é o metrô subterrâneo. Se cada governador se comprometesse a fazer quatro quilômetros de metrô, conseguiríamos solucionar o problema do trânsito", garante o deputado.
Com dinheiro em caixa, o governo de Marconi Perillo terá agora que acelerar os cronogramas para conseguir terminar pelo menos boa parte das obras previstas até o final de seu mandato. Dos principais projetos, o Rodovida Construção é o que aparenta estar em estágio mais avançado, enquanto o VLT ainda não saiu do papel e só ficará pronto, segundo estimativas, em 2015.
A responsabilidade das obras é da Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop). Na segunda, 18, a Tribuna entrou em contato com o órgão para obter mais detalhes sobre o cronograma de atividades de cada uma das obras. No entanto, até o fechamento da edição, o órgão não havia enviado os dados solicitados.
No Rodovida Construção, apesar do período chuvoso, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, garante em entrevistas que as obras estão dentro do cronograma. As obras dos viadutos da GO-060 e da GO-070 em Goiânia, nas saídas de Trindade e Inhumas, respectivamente, já têm movimentação.
Nos dois casos, já estão sendo providenciadas mudança da rede de energia elétrica, na retirada de arbustos e no desvio de tráfego no local, pela Agência Municipal de Trânsito (AMT). Em seguida, serão iniciadas as obras de edificação, com início da trincheira e, na sequência, a terraplenagem e pavimentação das pistas. A previsão para execução é de oito meses e o custo total das obras de R$ 20 milhões.
Por outro lado, o VLT aparenta ser o projeto com cronograma mais atrasado. Defendido com vigor pelos aliados do governador como uma solução para o trânsito na capital, a obra está orçada em R$ 1,3 bilhão, mas ainda está na fase de licitação e não ficará pronta antes de 2015.
A pressa tem explicação na necessidade do governador em mostrar obras para a sociedade, pensando em um possível cenário de reeleição em 2014. Com dificuldades administrativas e políticas nos dois primeiros anos de governo, Marconi e seus aliados têm total confiança em fazer um bom 2013 para melhorar a imagem.
Além disso, se for mesmo tentar a reeleição, Perillo só poderá inaugurar obras até o fim de junho de 2014, quando serão realizadas as convenções partidárias. A partir do momento que ele for homologado como candidato, o tucano não poderá mais participar das inaugurações.
Além da dificuldade de concluir as obras, o governo é questionado sobre a real necessidade de duas das principais obras: a do VLT em Goiânia e a reconstrução do Estádio Olímpico, que integra o projeto do Centro de Excelência. "O VLT é um desperdício de dinheiro. Tirar o Eixo Anhanguera e colocar o VLT no lugar é trocar seis por meia dúzia", argumenta o deputado oposicionista Francisco Gedda (PTN).
Entre 2008 e 2010, o parlamentar foi presidente da Metrobus, empresa responsável pelo transporte coletivo no Eixo Anhanguera. O projeto do VLT propõe justamente a substituição dos ônibus por veículos sobre trilhos, o que, de acordo com o governo, irá proporcionar maior fluidez e, consequentemente, mais rapidez nas viagens.
Para Gedda, porém, o ga nho não compensa. "É uma obra muito cara e que vai impactar pouca coisa. A solução é o metrô subterrâneo. Se cada governador se comprometesse a fazer quatro quilômetros de metrô, conseguiríamos solucionar o problema do trânsito", garante o deputado.
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