Secretário Wilson Santos disse ainda que o Estado deverá conseguir um empréstimo de R$ 800 milhões para concluir a obra

10/05/2017 - O Documento - Cuiabá

Silvana Bazani
Fonte: Especial para o Documento


Secretário Wilson Santos disse ainda que o Estado deverá conseguir um empréstimo de R$ 800 milhões para concluir a obra
Foto de Odoc

O secretário de Cidades, Wilson Santos, demonstrou confiança na obtenção de empréstimo no valor total de R$ 800 milhões junto à Caixa Econômica Federal para conclusão da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  Santos, que se licenciou da função de titular da pasta durante dez dias para articular no Parlamento estadual a retomada da obra do metrô de superfície que ligará Cuiabá e Várzea Grande, acredita que os deputados não colocarão entraves ao projeto.

Nas palavras do atual secretário e deputado licenciado, nós próximos dias o Executivo encaminhará para o Legislativo estadual uma lei autorizativa para a captação dos R$ 800 milhões junto ao banco público. “Os parlamentares irão questionar porque querem transparência, mas através da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) orientaram a retomada imediata das obras do VLT. Então, tenho certeza que irá aprovar”, declarou à reportagem.

Segundo ele, as tratativas com a Caixa para obtenção do recurso estão adiantadas. “Foram exigidos uma série de documentos e que já mandamos. Falta só a lei autorizativa, que será encaminhada nas próximas semanas”.

Conforme detalha o secretário, restam ser pagos R$ 313 milhões ao Consórcio VLT e ainda serão necessários R$ 609 milhões para conclusão da obra. Somados, os valores perfazem R$ 922 milhões. “Temos mais R$ 193 milhões em caixa e vamos buscar o empréstimo (do restante) junto à Caixa”, declarou.

Até o próximo 30 de junho deve ser retomada a obra na 1º linha do metrô, entre o Aeroporto Marechal Rondon e o bairro Porto, em Cuiabá. A conclusão desse trecho está previsto para março de 2018. A segunda rota está programada para ser finalizada em dezembro do próximo ano e atenderá a população que se desloca no trecho entre os bairros Porto e CPA. Em relação ao valor da tarifa, afirma que será compatível com os valores praticados no modelo já vigente de transporte coletivo de passageiros na Capital mato-grossense. A administração dos serviços do metrô de superfície será realizada por meio de Parceria Público-Privada (PPP).

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