18/06/2012 - Portal 2014
Financiamento de R$ 423 milhões é aprovado para principal obra de mobilidade urbana em Mato Grosso
O polêmico metro leve de Cuiabá, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá-Várzea Grande, já tem parte do financiamento e o consórcio construtor definidos.
Nesta segunda-feira (18), a Secretaria da Copa (Secopa) local anunciou que os recursos apresentados pelos consórcios concorrentes no último dia 22 de maio foram julgados improcedentes e, que portanto, o grupo VLT Cuiabá será mesmo responsável pelas obras do sistema sobre trilhos mato-grossense, a um custo de R$ 1,47 bilhão, a proposta mais barata apresentada.
Além disso, o governador do estado Silval Barbosa assinou, também nesta segunda-feira, a liberação de um empréstimo no valor de R$ 423 milhões pela Caixa Econômica Federal. Este financiamento já estava contratado para o sistema de corredores de ônibus BRT (Bus Rapid Transit), projeto que acabou substituído no plano da copa em Cuiabá, e foi direcionado para o VLT.
A engenharia financeira da obra é composta, ainda, por um empréstimo de R$ 727 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que deverá ser contratado "até o fim do mês", informou a assessoria da Secopa.
A soma dos financiamentos de BNDES e Caixa não alcançam, porém, os R$ 1,47 bilhão necessários para a obra. Faltariam cerca de R$ 200 milhões, referentes à diferença entre a estimativa inicial do governo (R$ 1,2 bi) e a proposta do consórcio aceita nesta segunda-feira pelo estado.
O governo de Mato Grosso espera sanar a diferença por meio de uma isenção de impostos para as empresas que irão tocar a obra. “A legislação prevê que o governo federal e do estado pode isentar empresas que executarão obras da Copa do Mundo”, afirmou hoje (18) o governador Silval Barbosa.
A Secopa espera que as obras comecem em julho. O primeiro trecho a ser construído deve ser o que cerca o Aeroporto Internacional Marechal Rondón, em Várzea Grande, por se tratar de uma área que não necessita de desapropriação.
O problema das desapropriações, aliás, está em discussão pelo governo local, que alega precisar do projeto executivo da obra, ainda não elaborado, para definir quais imóveis serão removidos.
A partir da assinatura do termo de serviço, o Veículo Leve sobre Trilhos tem um prazo de 24 meses para ficar pronto. Caso o consórcio construtor não encontre meios de conclui-lo em um tempo menor, o sistema sobre trilhos não deverá, portanto, ficar pronto até a Copa do Mundo de 2014.
O metrô leve cuiabano terá 22,2 km, 33 estações e três terminais de integração e é a principal obra de mobilidade urbana do estado de Mato Grosso para a Copa.
Confira as empresas que compõem o consórcio construtor vencedor da licitação em Mato Grosso:
VLT CUIABÁ
- CR Almeida S/A Engenharia de Obras
- Santa Bárbara Construções S/A
- CAF Brasil Indústria e Comércio S/A
- Magna Engenharia Ltda
- Astep Engenharia Ltda
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Financiamento de R$ 423 milhões é aprovado para principal obra de mobilidade urbana em Mato Grosso
O polêmico metro leve de Cuiabá, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá-Várzea Grande, já tem parte do financiamento e o consórcio construtor definidos.
Nesta segunda-feira (18), a Secretaria da Copa (Secopa) local anunciou que os recursos apresentados pelos consórcios concorrentes no último dia 22 de maio foram julgados improcedentes e, que portanto, o grupo VLT Cuiabá será mesmo responsável pelas obras do sistema sobre trilhos mato-grossense, a um custo de R$ 1,47 bilhão, a proposta mais barata apresentada.
Além disso, o governador do estado Silval Barbosa assinou, também nesta segunda-feira, a liberação de um empréstimo no valor de R$ 423 milhões pela Caixa Econômica Federal. Este financiamento já estava contratado para o sistema de corredores de ônibus BRT (Bus Rapid Transit), projeto que acabou substituído no plano da copa em Cuiabá, e foi direcionado para o VLT.
A engenharia financeira da obra é composta, ainda, por um empréstimo de R$ 727 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que deverá ser contratado "até o fim do mês", informou a assessoria da Secopa.
A soma dos financiamentos de BNDES e Caixa não alcançam, porém, os R$ 1,47 bilhão necessários para a obra. Faltariam cerca de R$ 200 milhões, referentes à diferença entre a estimativa inicial do governo (R$ 1,2 bi) e a proposta do consórcio aceita nesta segunda-feira pelo estado.
O governo de Mato Grosso espera sanar a diferença por meio de uma isenção de impostos para as empresas que irão tocar a obra. “A legislação prevê que o governo federal e do estado pode isentar empresas que executarão obras da Copa do Mundo”, afirmou hoje (18) o governador Silval Barbosa.
A Secopa espera que as obras comecem em julho. O primeiro trecho a ser construído deve ser o que cerca o Aeroporto Internacional Marechal Rondón, em Várzea Grande, por se tratar de uma área que não necessita de desapropriação.
O problema das desapropriações, aliás, está em discussão pelo governo local, que alega precisar do projeto executivo da obra, ainda não elaborado, para definir quais imóveis serão removidos.
A partir da assinatura do termo de serviço, o Veículo Leve sobre Trilhos tem um prazo de 24 meses para ficar pronto. Caso o consórcio construtor não encontre meios de conclui-lo em um tempo menor, o sistema sobre trilhos não deverá, portanto, ficar pronto até a Copa do Mundo de 2014.
O metrô leve cuiabano terá 22,2 km, 33 estações e três terminais de integração e é a principal obra de mobilidade urbana do estado de Mato Grosso para a Copa.
Confira as empresas que compõem o consórcio construtor vencedor da licitação em Mato Grosso:
VLT CUIABÁ
- CR Almeida S/A Engenharia de Obras
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- Magna Engenharia Ltda
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