Belo Horizonte

Companhia Ferro-Carril de Belo Horizonte
Companhia Força e Luz de Minas Gerais
Departamento de Bondes e Ônibus (DBO)

1902 - 1963

Histórico

Em março de 1899, foi assinado o contrato entre a Prefeitura de Bello Horizonte e os senhores Doutor Hermillo Candido da Costa Alves e o coronel Julio Cesar Pinto Coelho para a construção e uso de uma linha de ferro-carril, devendo as obras serem iniciadas em 60 dias e concluídas em até 6 meses.

Os serviços preliminares de instalação dos trilhos e construção da estação central  foram iniciados em maio de 1899.


Minas Geraes, 16/10/1899


Eletrificação

O sistema de bondes elétricos de Belo Horizonte foi inaugurada em 7 de setembro de 1902, pela Companhia Ferro-Carril de Belo Horizonte, com 4 bondes, aproveitando em parte os trilhos de biotla métrica do antigo ramal férreo urbano, implantandos na época de construção da capital. Foram inauguradas linhas para o Quartel, Mercado, rua Ceará e rua Pernambuco.

A cerimônia de inauguração foi realizada na Avenida Afonso Penna, esquina com a rua Bahia. As obras de assentamento dos trilhos foram iniciadas em 1900.


Foto Arquivo Público de Belo Horizonte

Cartão Postal
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Primeiras quatro linhas de bonde elétrico inauguradas em 1902

Rua da Bahia esquina com Avenida Augusto de Lima
Rua da Bahia esquina com Avenida Augusto de Lima


Em 1903 foi inaugurado o primeiro abrigo de passageiros, localizado na Avenida Afonso Penna, esquina com rua Ceará.
 
Em 1905, foram inauguradas duas novas linhas para os bairro de Serra e Floresta, quando foram introduzidos novos bondes adquiridos na Casa Guinle e Comp. no Rio de Janeiro.
 
Em 1906, foram inauguradas as linhas da Santa Casa e Prado Mineiro, além de 3 ramais de uso exclusivo da prefeitura para o Matadouro, Almoxarifado e Armazéns da Central do Brasil. Foram adquiridos mais dois bondes de passageiros, além de um bonde para o transporte de carne e três vagões de carga.
 
Em 1907, o sistema de bonde elétrico de Bello Horizonte contava com 8 bondes elétricos, 24 km de trilhos e 7 linhas em operação: Ceará, Pernambuco, Mercado, Quartel, Floresta, Prado e Serra. No mesmo ano foi inaugurado o  abrigo de passageiros da Praça Diogo de Vasconcellos, atual Savassi.
 
Em 1908, o sistema contava com 10 bondes. Foram inaugurados dois prolongamentos, o primeiro na linha do Prado até o portão de entrada e o segundo na linha da Avenida Amazonas, ligando a Avenida Afonso Penna à Estação da Central do Brasil. Também foi iniciada a construção da linha Acaba-Mundo, para o transporte de pedras destinadas ao calçamento de ruas. 
 
No mesmo ano foi construído um bonde de luxo fechado, reservado às autoridades, com madeiras "peroba e canella".
 
Em 25 de março de 1909, depois de uma série de pedidos da população, foi inaugurada a linha da Lagoinha.

Em 1910, foi entregue o edifício da Agência de Bondes, denominado Viação Elétrica, localizado na Avenida Afonso Penna, esquina com Bahia. Diversas linhas passaram a fazer ponto final em frente à Agência, onde os passageiros realizavam baldeação.


Agência da Viação Elétrica

Rede de bondes elétricos em 1910

Rua da Bahia


Em 1911, o sistema de bonde elétrico de Belo Horizonte contava com 15 bondes de passageiros, 1 carro de inspeção, 2 carros de reconstrução, 1 para o transporte de carne verde, 1 para o transporte de gado vivo e 1 de cargas.


Correio Paulistano, 07/01/1911, p.2

 
Em 1912, o sistema contava com 30 Km de linhas, incluso desvios e linhas duplas, 39 bondes elétricos, 32 reboques e 5 bondes de carga, transportando nesse ano 5.037.922 passageiros. 
 
O município de Belo Horizonte contava com 38.822 habitantes, sendo 12.033 na área urbana (32%), 14.842 na área suburbana (38%) e 11.947 na área urbana, ou seja, 70% da população se encontrava fora dos limite da área central, delimitada pela avenida do Contorno. A área central apesar de abrigar cerca de 1/3 da população, era onde se encontravam a maioria das linhas de bonde.
 
Em dezembro 1911, foi iniciada a obra de duplicação da linha da Floresta, a partir do cruzamento da rua Caetés com a Avenida Amazonas. A linha da Floresta era a de maior movimento. 
 
Através de contrato firmado em 21 de março de 1912, a Prefeitura arrendou o Serviço de Força, Luz, Viação e Telephones à uma companhia dirigida pelo senhor Carvalho de Brito.

Em 1912 foram duplicadas as linhas da Avenida Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Avenida Afonso Penna e rua Caetés.

Em 1913, foi construída a ligação da Avenida Paraúna (atual Getúlio Vargas) com a Avenida Cristóvão Colombo e foi assentada uma linha na rua Itapecerica, na Lagoinha. Estudava-se implantar uma linha para a Faculdade de Medicina. Enquanto os moradores da Colônia Carlos Prates, através de abaixo assinado, solicitavam a implantação de uma linha para o bairro. 


Cartão Postal

Bonde elétrico na rua Bahia com Timbiras


Linhas em 1913

Estrada de Ferro, via Bahia
Estrada de Ferro, via Paraná
Bomfim, via Afonso Penna
Quartel, via Afonso Penna (Luz Amarela)
Quartel, via Bahia (Luz Amarela)
Calafate, via Tamoios
Floresta, via Amazonas (Luz Branca)
Floresta, via Paraná (Luz Branca)
Serra, via Bahia (Luz Verde)
Ceará, via Bahia (Luz Azul)
Ceará, via Afonso Penna (Luz Azul)
Pernambuco, via Bahia (Luz Vermelha)
Pernambuco, via Afonso Penna (Luz Vermelha)

Todas as linhas de bonde partiam da Agência, localizada na Avenida Afonso Penna quase esquina com a rua Bahia.

Os bondes subiam pela rua Bahia e voltavam pela Avenida Afonso Penna. Os que subiam pela Avenida voltavam pela rua Bahia.

Havia bondes extraordinários em caso de atraso dos trens da Estrada de Ferro Central do Brasil, assim como bondes em todas as linhas nas noites de espetáculos.


Rua Bahia. Cartão postal



Em janeiro de 1914, foram iniciadas as obras de duplicação da Avenida Paraná. No mês seguinte, foi iniciada a construção de nova linha entre a rua Ceará, passando pela rua Piauhy até o recém-inaugurado Colégio Anglo Mineiro, no bairro da Serra.

Em 7 de abril de 1914, a Companhia de Eletricidade anunciou que seria iniciada a construção de novos ramais nas ruas Paraíso e Peçanha.
 
Em 18 de março de 1915, foi inaugurada a linha de Carlos Prates.

Em 1918,  circulavam apenas 8-10 bondes. No período 1912- 1919 apenas 4 novos bondes foram acrescidos à frota.

Em 1919, o sistema de bondes elétricos recebeu as seguintes melhorias:

- Implantação de 3 km de novas linhas;
- Duplicação de 8,215 km de linhas e substituição de 7,470 km de trilhos comuns pelo de tipo fenda;
- Duplicou-se o número de  bondes em serviço;
- Construção de nova oficina e depósito de bondes  na Avenida São Francisco, desocupando a Praça Benjamnin Constant, que obstruia um longo trecho da Avenida Affonso Penna.


Rede de bondes elétricos em 1920


Em 23 de setembro de 1923, foi inaugurada a linha da Floresta, com ponto final na rua Hermínio Alves.

Em 1923, foi inaugurada a primeira linha de auto-omnibus da capital, visando suprir a deficiência do serviço de bondes, que operava com poucos carros e não atendia os novos bairros.
 
Em 1924, foram realizados os seguintes melhoramentos: 

- A linha da Floresta foi prolongada pela Avenida do Contorno até o cruzamento da rua Hermilio Alves no bairro de Santa Tereza;
 
- Prolongamento da linha da Avenida Paraná, desde a Praça 12 de Outubro até o cruzamento com a rua Bernardo Guimarães;
 
- Prolongamento da linha do Matadouro até a estação Arrudas (Santa Efigênia), efetuando o tráfego definitivo com a linha da Lagoinha;
 
- Inauguração de novo ramal até o Mercado do bairro de Funcionários, modificando o traçado da linha Pernambuco
 
- Foi criada a linha circular.
 
Em janeiro de 1926, a Prefeitura de Belo Horizonte aprovou dois novos projetos de expansão da rede de bondes elétricos apresentados pela Companhia de Eletricidade:

1ª) Construção de nova linha em direção ao Quartel do Quinto Batalhão de Polícia, partindo do terminal da linha da Floresta, na esquina da Avenida do Contorno com rua Hermílio Alves, seguindo por esta rua até a rua Marmore, seguindo até a frente do dito quartel. 

2º) A segunda linha, era a modificação da linha Circular, partindo do cruzamento da rua Aymorés com rua Espírito Santo, seguindo pelas ruas Espírito Santo, Emboabas, Bahia e Carangola até o cruzamento com a rua Congonhas, em frente a Caixa d'água do Cercadinho.
 
Também em 1926, a Companhia de Viação Urbana solicitou a revisão do contrado assinado em 1912, alegando a falta de recursos para cumprí-lo. Houve rescisão do contrato , que se deu em 27 de julho de 1926, quando o Estado assumiu o controle, criando o Departamento dos Serviços de Eletricidade da Capital.
 
Depois da instalação do Departamento de Bondes em 1926, em 1928 foram construídas 5,550 km de novas linhas e entregues 13 bondes. Devido à seca, reduziu-se o número de bondes em operação, obrigando a prefeitura a implantar linhas de auto-omnibus para suprir a carência do serviço. Foram camprados ônibus usados e criadas oito linhas com tarifa de 300 réis. Cada veículo tinha capacidade para 27 passageiros, sendo proibido o tráfego em pé. Entre os bairros atendidos por bondes, somente o de Calafate não foi beneficiado. Foram criadas as seguintes linhas: Praça da Liberdade, Prado, Quartel, Serra, Carlos Prates, Floresta, Santo Antonio e Lagoinha. O serviço foi extinto em dezembro do mesmo ano, com a chegada da estação chuvosa, normalizando do fornecimento de energia elétrica.
 
Em 1928, o sistema contava com 52 carros, sendo 40 bondes elétricos de passageiros, 8 reboques de passageiros, 2 carros elétricos parao transporte de carne, 1 para água e uma prancha. 

Nas oficinas Trajano de Morais já se encontravam construídos 12 novos bondes, que aguardavam o desembaraço alfândegário dos trucks e motores elétricos adquiridos na General Electric, para serem despachados pela Estrada de Ferro Central do Brasil e montados em Bello Horizonte.
 
No perídio 1926-1929 foram construídas linhas para os bairros de Santo Antônio, Gameleira e Vila Progresso, atual Padre Eustáquio.
 
Em 1929, a tarifa do bonde sofre o seu primeiro reajuste em toda a história, passando de 100 para 200 réis. No mesmo ano foi criado o serviço de segunda-classe, com tarifa reduzida, assim como acontecia nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo
 
Em 5 de outubro de 1929, foi assinado o contrato de concessão dos direitos de exploração dos serviços de geração, distribuição de enrgia elétrica e de bondes à Companhia Força e Luz de Minas Gerais (CFLMG), através da Sociedade Anonyma Empresas Electricas Brasileiras, subsidiária da Amfop, empresa de capital norte-americano.
 
Em 1930, a cidade de Bello Horizonte contava com as seguintes linhas de bonde elétrico: Calafate, Gameleira, Pernambuco, Carlos Prates, Serra. Bonfim, Lagoinha, Floresta, Paraúna, Santa Thereza, Santa Efigênia, Cruzeiro, Arrudas e Santo Antônio.
 
No final de 1930, antes do natal, foi incluída a implantação de novo ramal na Avenida Augusto de Lima, até o Mercado, que entrou em operação somente em 1931, devido à falta de material rodante.
 

Rede de bondes elétricos em 1930


Em 1931, foi inaugurada a linha na Avenida Progresso. Em agosto do mesmo ano, foi iniciado o tráfego de bondes pelo Viaduto de Santa Teresa, suprimindo a passagem em nivel dos bondes com os trilhos da estrada de ferro e do tráfego pela rua Caetés. Em outubro, prosseguiam as obras de duplicação da linha para o Calafate. 
 
Em 1936, foi inaugurado o ramal para o bairro de Renascença e entregue o Viaduto da Floresta.

Em 1937, foram inaugurados dois novos abrigos no entorno da Praça 7 de Setembro,  com nova rótula, onde circulavam "todos os bondes de todas as linhas". O centro nervoso da capital já havia se deslocado do cruzamento da Avenida Afonso Pena com Bahia para a região da Praça 7. Com a inauguração dos novos abrigos o antigo prédio da Agência de Bondes, inaugurado em 1910, foi demolido. 


Rua Bahia 


Em 1941, foi entregue o novo ramal, com 3 km de extensão, para o bairro de Santo André, após a abertura da pedreira Prado Lopes.
 
Entre 1941 e 1942 entraram em circulação quatro bondes fechados, sendo apelidados de "Camarão" e "Pássaro Amarelo", visto dois veículos serem pintados de vermelho e outros dois de amarelo.
 

Linha da Avenida Progresso em 1941

Entorno da Praça 7 de Setembro em 1942

Praça Sete de Setembro
Cartão postal circulado em 1946

Praça 7 de Setembro
Cartão Postal
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Viaduto Santa Tereza em 1947

Estações dos bondes construídas em 1937 e demolidas em 1950
Cartão postal circulado em 1948


Em 1942, em função da dificuldade de importação de combustível imposta pela segunda guerra, foi proibida a circulação de veículos particulares, aumentando consideravelmente a demanda dos bondes.

Entre 1945 e 1946 mais 14 bondes usados foram trazidos dos Estados Unidos e montados nas oficinas da Companhia Força e Luz, recebendo novas carrocerias.
 
Em 1947, foi inaugurado o ramal da Pampulha. 
 
Na década de 1940, foram implantados ramais para o Carmo, Pedro II, Cachoeirinha e a linha da Avenida Progresso foi prolongada.
 
O ano de 1947 marca o apogeu do sistema de bondes elétricos de Bello Horizonte, quando transporta 72,7  milhões de passageiros, com frota de 75 bondes e 73 km de linhas. A partir daí inicia-se o sucateamento da frota de bondes promovido pela própria CFLMG e o aumento gradativo da participação dos ônibus no sistema de transporte coletivo da capital. Em 1949, a fim de se evitar o colapso no sistema de transportes, a Prefeitura encampou o serviço de bondes operado pela CFLMG.
 
Em 1950, foi criado o Departamento de Bondes e Ônibus (DBO), autarquia municipal encarregada de coordenar e regular o sistema de transporte coletivo. No mesmo ano os bondes deixaram de circular na Avenida Afonso Penna. Fora, retirados os pontos de bonde da Praça Sete, e demolidos os abrigos norte e sul, sendo construído o abrigo "Santa Thereza" no local antes ocupado pela Agência de Bondes (Viação Electrica), demolido em 1937.
 
Em 1950, foi inaugurado o serviço de bonde especial bagageiro, para o transporte de bagagens com dimensões superiores ao permitido, circulando em trajetos e horários afixados no ponto final de cada linha. 

Linhas de bonde em 1950

Anchieta
Bonfim
Cachoeirinha
Calafate
Carlos Prates
Carmo
Coronel Benjamin Guimarães
Cruzeiro
Diogo de Vasconcelos
Floresta
Gameleira
Horto
Lourdes
Padre Eustáquio
Pampulha
Pedro II
Pernambuco
Renascença
Santa Efigênia
Santa Tereza
Santo André
Santo Antônio
Serra


Em 1950 circulam os primeiros bonde fechados


Entre 1950 e 1951, foram prolongadas as linhas do Carmo, Lourdes, Santa Tereza e Cruzeiro.


Linhas, Passageiros e Extensões das Linhas entre 1952 e 1954


Em 1951, Américo René Giannetti assume a prefeitura, defendendo a substituição por completo do sistema de bondes pelos trólebus. Apesar do discurso inaugura a última linha de bonde para Ozanam, alegando ser uma antiga reivindicação da população.
 
Em 1952, foi prolongada a linha Dom Pedro II e ano seguinte a do Padre Eustáquio. Em 1954, foi suspensa a operação da linha da Floresta.
 
Em 1957, cerca de 60% da frota se encontrava nas oficinas a espera de peças de reposição. Somente 25 bondes permaneciam em circulação.
 
Em 1958, foi extinta a linha da rua Bahia, com o tráfego desviado para a rua Pernambuco.
 
Em 1958, seguindo o plano nacional de substituição do modal ferroviário pelo rodoviário, foram extintas diversas linhas de bonde, substituídas por ônibus elétricos. No caso de Belo Horizonte os ônibus elétricos só foram implantados na Zona Sul, deixando os demais bairros cativos das linhas de ônibus a diesel.




Em 1961, circulvam apenas 8 bondes em Belo Horizonte, servindo aos bairros mais populosos.

Em 1963 foram desativadas as últimas linhas de bonde de Belo Horizonte. Os últimos bondes circulam nos bairros Cachoeirinha, Gameleira, Bom Jesus, Horto, Padre Eustáquio e Cidade Ozanam.

Passageiros Transportados

1912 -   5.937.922
1913 -   6.040.243
1914 -   5.511.127
1915 -   5.552.642
1916 -   5.452.109
1917 -   5.573.344
1918 -   5.803.087
1919 -   7.198.111
1921 -   9.434.694
1923 - 12.184.998
1928 - 22.193.251
1929 - 20.150.947
1931 - 24.300.000
1932 - 24.800.000
1933 - 25.931.146
1934 - 24.914.860
1935 - 26.002.840
1936 - 28.300.682
1937 - 31.339.247
1938 - 35.053.590
1939 - 37.347.421
1940 - 39.631.059
1941 - 41.685.421
1942 - 49.047.000 
1943 - 57.223.919  
1944 - 61.646.021  
1945 - 62.763.000
1946 - 68.524.000
1947 - 72.713.000
1948 - 64.954.000  
1949 - 63.819.000  
1950 - 66.361.000  
1951 - 63.842.107
1952 - 53.448.766
1953 - 49.846.000
1954 - 51.681.000
1955 - 44.294.000  

Extensão das linhas (Km)

1903 - 10,000
1907 - 16,500
1912 - 30,000
1913 - 39,000
1921 - 33,000
1923 - 47,000
1930 - 30,000
1931 - 30,000
1932 - 30,000
1936 - 61,335
1937 - 58,633
1938 - 58,633
1942 - 63,000
1945 - 73,000
1946 - 73,000
1947 - 73,000
1951 - 84,327
1952 - 84,327
1953 - 87,744
1954 - 88,344

Frota

1951        87
1955        87
1959        44

Número de Linhas

1955        20
1959        19

População de Bello Horizonte

1900        13.472
1910        33.245
1920        55.563
1930      116.981
1940      211.377
1950      352.724


REFERÊNCIAS:

Foi hontem assinado contracto. MInas Geraes. Bello Horizonte. 25 março 1899. p.2.

Relatório da Companhia de Electricidade e Viação Urbana de Minas Geraes - 1919, para ser apresentado na Assembléa Geral ordinaria de 15 de agosto de 1920.

Linhas de Bonde. Almanack Guia de Belo Horizonte de 1913.

Nova linha de bondes. Correio Paulistano. São Paulo. 08 abril 1914. p.4.

Inauguração de uma linha de bondes. Correio Paulistano. São Paulo. 24 setembro 1923. p.1.

BRASIL. IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. 1945.

Bondes. Guia Geral de Belo Horizonte. 1ª edição. Segundo semestres de 1950.

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